Nome: #Daniel Ortega
Data de nascimento: 11 de novembro de 1945
Cargo: Presidente da #Nicarágua
Partido político: Frente Sandinista de Libertação Nacional (#FSLN)
Perfil de Daniel Ortega:
Daniel Ortega é um político nicaraguense que tem exercido um papel de destaque na política do país nas últimas décadas. Nascido em La Libertad, departamento de Chontales, em uma família de origem humilde, Ortega se envolveu desde cedo nas atividades políticas e sociais, sendo um dos membros fundadores do movimento guerrilheiro Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) em 1961.
Durante a década de 1970, Ortega liderou a luta armada contra a ditadura de Anastasio Somoza e, em 1979, após uma revolução popular, a FSLN assumiu o poder, encerrando a longa dinastia dos Somoza na Nicarágua. Ortega se tornou o coordenador da junta governamental sandinista e, posteriormente, foi eleito presidente do país em 1984.
No entanto, o primeiro mandato de Ortega como presidente foi marcado por políticas econômicas e repressivas que geraram insatisfação popular, incluindo a guerra civil contra grupos de oposição conhecidos como Contras, apoiados pelos Estados Unidos. O conflito causou grande instabilidade e danos econômicos à Nicarágua.
Em 1990, Ortega foi derrotado nas eleições presidenciais por Violeta Barrios de Chamorro, do partido de oposição União Nacional de Oposição (UNO). Durante os anos seguintes, Ortega buscou retornar ao poder e, após várias tentativas, foi eleito presidente novamente em 2006.
Desde seu retorno à presidência, Ortega tem sido um líder controverso. Seu governo tem sido criticado por sua concentração de poder, restrições à liberdade de imprensa, intimidação política e supressão da oposição. A administração de Ortega tem sido acusada de corrupção e nepotismo, com membros de sua família ocupando cargos importantes no governo e no partido.
Além disso, houve acusações de fraude eleitoral nas eleições presidenciais de 2011 e 2016, levando a um ambiente político polarizado e a uma crescente insatisfação popular. Protestos contra o governo de Ortega eclodiram em abril de 2018, sendo duramente reprimidos pelas forças de segurança, resultando em centenas de mortes e violações dos direitos humanos.