Por Gabriela Bittencourt
Durante a Primeira Guerra Mundial, quando ambos os lados começaram a se ver sem recursos para seguir com as batalhas, um instrumento passou a ser uma arma importante contra o inimigo: os pôsteres. Contudo, a comunicação por meio dos cartazes, que já vinham sendo usados desde o início da guerra, passou a ser direta. Essa foi a primeira vez que os governos produziram propaganda em escala industrial para envolver a opinião pública.
Na pequena cidade de Aberystwyth, capital cultural do País de Gales, a exposição em cartaz no Ceredigion Museum narra essa história. Com o nome “Posters of the First World War: the passion, propaganda and print”, passa pelos diversos momentos da propaganda do governo britânico, por meio de pôsteres, durante a Primeira Guerra.
A Grã Bretanha é considerada um dos mais bem sucedidos propagandistas durante a guerra. O governo britânico contratou proprietários de jornais, editores, escritores, poetas e, certas vezes, cinegrafistas para espalhar verdades convenientes e até mesmo mentiras. Nesse contexto, contava com inclinações patrióticas, mitos literários, símbolos, linguagens e psicologia, por exemplo, para criar os pôsteres.
As mensagens buscavam justificar as ações do governo, mostrando o inimigo como um terrível criminoso, e inflamar a devoção popular, estimulando os homens a se alistarem e as mulheres a darem a sua contribuição em casa. Para tanto, vitórias eram exageradas e derrotas, escondidas ou minimizadas.
“Seu país precisa de você”
Quando os voluntários para a luta começaram a reduzir, os pôsteres passaram a ter um tom ameaçador. A pressão não era voltada apenas para os potenciais novos recrutas, como também requeria o sacrifício de suas famílias.
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