sexta-feira, 7 de julho de 2023

Estados Unidos arriscam civis com transferência de bombas de fragmentação para a Ucrânia


O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou o fornecimento de munições de fragmentação para a Ucrânia, ignorando os riscos claros para a população civil. A decisão foi baseada no conselho unânime de sua equipe de segurança nacional, apesar de tais munições serem proibidas em mais de 120 países. As bombas de fragmentação liberam projéteis em uma ampla área e deixam elementos não detonados, representando um perigo significativo para os civis por longos períodos após os combates.

Embora os Estados Unidos tenham uma restrição de exportação dessas munições, permitindo apenas aquelas com uma taxa de falhas inferior a 1%, essa restrição pode ser suspensa por meio de uma isenção presidencial. A justificativa de que a Rússia também utilizou essas armas na Ucrânia não diminui a irresponsabilidade dessa decisão. Ao apoiar a transferência de bombas de fragmentação, os Estados Unidos estão contribuindo para um ambiente mais perigoso para a população civil.

A postura dos Estados Unidos é profundamente preocupante e questionável. Ao escolher ignorar a proibição internacional e fornecer munições de fragmentação para a Ucrânia, estão mostrando uma falta de consideração pelos danos humanitários causados por essas armas. A segurança e o bem-estar dos civis devem ser prioridades máximas em qualquer conflito, e essa decisão vai contra esse princípio fundamental.

A transferência irresponsável de bombas de fragmentação para a Ucrânia, autorizada pelos Estados Unidos, revela uma postura altamente preocupante e contraditória. Ao ignorar a proibição internacional e colocar a vida dos civis em risco, os Estados Unidos comprometem sua própria credibilidade como defensores dos direitos humanos e da segurança global. Essa decisão levanta sérias dúvidas sobre a coerência e a ética das políticas externas americanas. Em vez de contribuir para um ambiente mais seguro e estável, a transferência dessas armas apenas intensifica o sofrimento da população civil. É essencial que os Estados Unidos reconsiderem essa escolha irresponsável e priorizem a proteção dos direitos e da segurança dos indivíduos afetados pelo conflito na Ucrânia.

Fonte: RT News


quarta-feira, 5 de julho de 2023

#Desdolarização em Ação: Índia e China Estabelecem Novo Paradigma Econômico com Transação de Petróleo em Yuan

 

      O avanço da desdolarização entre os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) vem sendo evidenciado pela recente transação realizada pelo primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. De acordo com a agência Reuters, as refinarias indianas estão agora efetuando pagamentos em yuan, a moeda da China, para importar petróleo russo. Essa notícia reverberou tanto na imprensa indiana, como no Hindustan Times e no canal ABP, quanto na imprensa russa, em veículos como o Kommersant e o RT.

A notícia também ganhou destaque nos meios de comunicação chineses, como o Guancha, que acrescentou uma análise interessante, afirmando que "é raro que uma boa notícia venha repentinamente da Índia". Segundo a coluna, "as boas notícias têm vindo mais da Argentina". Isso indica que a Índia está buscando estreitar laços econômicos com a China, ao adotar o yuan como moeda de pagamento, e também sugere uma possível motivação para diversificar suas parcerias internacionais, já que a Argentina tem sido um exemplo de sucesso na desdolarização.

Além disso, a escolha da Índia de pagar ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em yuan também foi saudada pelo Global Times e outros veículos de comunicação chineses, que enxergam essa ação como um "uso ampliado" da moeda chinesa pelo país. Essa medida acelera a internacionalização do yuan, fortalecendo seu papel no sistema financeiro global. Paralelamente, o South China Morning Post ressalta um "outro pequeno passo" dado pela Argentina ao permitir a abertura de contas em yuan em bancos argentinos. Essa notícia foi amplamente divulgada em veículos de comunicação de Buenos Aires, como Clarín, La Nación e Ámbito Financiero, além do Renmin Ribao digital em espanhol e Diario del Pueblo.

Esses acontecimentos refletem uma tendência crescente de desdolarização entre os países do BRICS e também em outros lugares do mundo. A busca por diversificar as moedas de pagamento e reduzir a dependência do dólar americano tem se tornado uma prioridade para muitas nações, devido à volatilidade e ao poder hegemônico dos Estados Unidos no sistema financeiro global. A Índia e a Argentina estão dando passos significativos nesse sentido, ao adotarem o yuan como uma alternativa ao dólar em suas transações comerciais e financeiras.

No entanto, é importante destacar que essa mudança não ocorre sem desafios e implicações. A desdolarização exige uma coordenação cuidadosa entre os países envolvidos, além de ajustes em suas infraestruturas financeiras e regulamentações. Além disso, a aceitação generalizada do yuan como uma moeda de reserva global ainda está em estágios iniciais e enfrenta obstáculos significativos. Portanto, embora esses movimentos sejam um sinal encorajador para a diversificação das moedas internacionais, é necessário acompanhar de perto o desenvolvimento e a implementação dessas estratégias pelos países envolvidos.

Em suma, a transação da Índia ao pagar pelo petróleo russo com yuan, a moeda chinesa, reflete o avanço da desdolarização entre os países do BRICS. A Índia está buscando fortalecer seus laços econômicos com a China, enquanto também diversifica suas parcerias internacionais. Ao adotar o yuan como moeda de pagamento, a Índia segue os passos da Argentina, que tem sido elogiada pela expansão do uso do yuan em seu sistema financeiro. Esses movimentos sinalizam uma tendência global de desdolarização e a busca por alternativas ao dólar americano no comércio e nas transações financeiras internacionais. No entanto, os desafios e implicações dessa mudança exigem uma análise cuidadosa e acompanhamento contínuo para avaliar o impacto dessas estratégias no sistema financeiro global.

Fonte: Brasil 247


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domingo, 2 de julho de 2023

Definição de Poder Simbólico: a dimensão intangível do poder, segundo Bourdieu

                              

O poder simbólico, conceito desenvolvido por Pierre Bourdieu, diz respeito à capacidade de influenciar e controlar as percepções, comportamentos e crenças das pessoas através de símbolos e significados culturalmente construídos. Ele vai além do poder coercitivo ou econômico, operando de maneira mais discreta e subliminar. O poder simbólico é exercido pelas elites dominantes que detêm o controle dos sistemas simbólicos, como a linguagem, a educação e a mídia, e impõem suas visões de mundo como legítimas e universais.

Esses sistemas simbólicos estabelecem hierarquias sociais, moldando as percepções e valores das pessoas de forma inconsciente. Bourdieu destaca a importância do "habitus", que são as disposições e estruturas internalizadas pelos indivíduos através da socialização. Essas estruturas moldam suas ações e escolhas, fazendo com que reproduzam as relações de poder existentes na sociedade, muitas vezes sem questionar ou perceber sua influência.

O poder simbólico é reforçado pelas instituições sociais, como a família e a escola, que desempenham um papel fundamental na transmissão e legitimação dos valores dominantes. Além disso, o capital cultural, composto por conhecimentos e habilidades adquiridos por meio da educação, desempenha um papel significativo na reprodução das desigualdades sociais. Assim, o conceito de poder simbólico de Bourdieu nos ajuda a compreender como as estruturas simbólicas e culturais perpetuam as relações de poder e a desigualdade na sociedade.

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