domingo, 13 de março de 2016

Hay-on-Wye: exemplo de economia da cultura no País de Gales

Por Marcello Freitas e Gabriela Bittencourt

Localizada no centro do País de Gales, a pequena Hay-on-Wye é um exemplo de cidade que se reinventou para movimentar a economia local. Conhecida como a capital dos livros de Wales, tem cerca de 30 livrarias que comercializam basicamente livros usados.

O caso de Hay é um dos primeiros exemplos de como uma cidade pode se reorientar social e economicamente a partir do estímulo da economia da cultura. Ao se promover como a cidade dos livros,  Hay-on-Wye  logrou desenvolver  uma vibrante cadeia produtiva cultural que movimenta não somente sua rede de livrarias, como também o comércio local, restaurantes e hotéis da região.

A primeira livraria da cidade foi aberta em 1960 por Richard Booth. Seu feito foi tão marcante que ficou conhecido como “rei da Hay Independente”. Booth chegou a viver, inclusive, no Hay Castle, uma mansão do século XVII localizada no terreno do castelo original.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

"Pôsteres da Primeira Guerra Mundial: a paixão, propaganda e a marca”

Por Gabriela Bittencourt

Durante a Primeira Guerra Mundial, quando ambos os lados começaram a se ver sem recursos para seguir com as batalhas, um instrumento passou a ser uma arma importante contra o inimigo: os pôsteres. Contudo, a comunicação por meio dos cartazes, que já vinham sendo usados desde o início da guerra, passou a ser direta. Essa foi a primeira vez que os governos produziram propaganda em escala industrial para envolver a opinião pública.

Na pequena cidade de Aberystwyth, capital cultural do País de Gales, a exposição em cartaz no Ceredigion Museum narra essa história. Com o nome “Posters of the First World War: the passion, propaganda and print”, passa pelos diversos momentos da propaganda do governo britânico, por meio de pôsteres, durante a Primeira Guerra.

A Grã Bretanha é considerada um dos mais bem sucedidos propagandistas durante a guerra. O governo britânico contratou proprietários de jornais, editores, escritores, poetas e, certas vezes, cinegrafistas para espalhar verdades convenientes e até mesmo mentiras. Nesse contexto, contava com inclinações patrióticas, mitos literários, símbolos, linguagens e psicologia, por exemplo, para criar os pôsteres.

As mensagens buscavam justificar as ações do governo, mostrando o inimigo como um terrível criminoso, e inflamar a devoção popular, estimulando os homens a se alistarem e as mulheres a darem a sua contribuição em casa. Para tanto, vitórias eram exageradas e derrotas, escondidas ou minimizadas.

“Seu país precisa de você”
Quando os voluntários para a luta começaram a reduzir, os pôsteres passaram a ter um tom ameaçador. A pressão não era voltada apenas para os potenciais novos recrutas, como também requeria o sacrifício de suas famílias.
   

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